Eu gostaria de escrever laudas e laudas e dedicar a ti, como faria antes. Chorar em meio as palavras como fiz nas cartas que escrevi pra ti. Eu queria acreditar no amor, como antes. Acreditar que o melhor seria não desistir e reconstruir tudo, de novo e quantas vezes fossem necessárias. Eu queria te amar, sim, com o desespero dos tempos aureos. Mas NÓS, fique claro, NÓS fizemos isso. Eu consenti com o que fizeste comigo no começo, e participei das idas e vindas e da desistência do final. Você foi muito na minha vida, desde o ínicio eu quis ter você. Não o contrário. Eu cansei das felicidades esporádicas, das cerimônias, dos destratamentos, das dores, do amor sofrido, da alegria avulsa. Se foi assim durante tanto tempo, não iria mudar. Não vamos. Nem voce e sua instabilidade e nem eu com meus mimos. Eu ainda sinto por ti um respeito enorme, um amor puro. Mas não mais a vontade de viver contigo, isso me doeu, me fez mal, ruim. Hoje, sem culpas ou dores, eu sigo seu conselho e aceito que não é do seu lado minha felicidade, aceito que não iremos nos transformar em prol de um amor. Fui ser feliz e não volto, fui cuidar do que meu coração pede, do que meu corpo era carente e do que minha alma sentia falta. Fui cuidar de mim e não mais me anular frente a um amor, porque quando o amor é verdadeiro e fiel ele edifica os dois, juntos.
rot
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Manifestos