Comecei o ano de 2021 com meu mantra de transformação, crente que seriam todas extremamente positivas e quentes ao coração.
Ledo engano.
Cheguei a conclusão revendo minhas metas, fazendo meus planos, pensando no 2022 produtivo que virá que, mesmo me sentindo sobrecarregada a maior parte do tempo, eu não sei mais divertir.
A maior parte da minha vida associei este conforto aos encontros de família, viagens, paradas no bar com músicas melódicas. Em resumo, muito álcool e muito exagero em tudo.
Mas agora, seis meses depois de uma intervenção no meu corpo extremamente brutal, dois anos após um jejum de ebriedade que me levou a alcançar coisas importantíssimas, eu não sei mais me divertir, eu perdi a graça. Cadê a Renata?
Dr. House não tinha razão, as pessoas mudam sim, as vezes pra pior. Ou foi pra melhor?
Este meu novo lado é ainda menos sociável, mais crítico e dificilmente abre mão de seu maior prazer: o sono.
Só que isso não é bom, só faz perecer a energia necessária para manter todas as coisas vivas: o amor, a amizade, o entusiasmo do corpo.
Portanto, minha primeira meta para 2022 é exatamente essa, descobrir o que ainda me da prazer em meio a essa lou(cura).
Renata Oliveira
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