Já não pensava nele com dor. Tinha aprendido a viver apenas
com a saudade. O melhor de tudo aconteceu, ela se reencontrou. Já não largaria
mais seus melhores amigos, o lápis e o bloquinho de papel, seus sonhos.
Tinha aceitado o tapa na cara que a vida lhe deu e o novo
sabor que tinha na boca. Não queria mais o que era, não precisava mais. Tinha o que beber e com quem, e pra onde
voltar depois e descansar a cabeça. O que um dia não era palpável, hoje era real.
O sangue daquele corpo tinha voltado ao vermelho vivo, e os
olhos de bola de gude, tinham retomado o brilho.
rot
Bom dia, as 00:48 da madrugada e eu aqui lendo as partes que perdi da serie Mulher Vermelha.
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