Tinha coisas que ele não precisaria saber, tinha coisas que não contaria para ele. Estava perdidamente apaixonada. Amava-o enlouquecidamente. Mas de que valeriam palavras naquele momento? Valeriam pra ele alguma coisa? Preferia não arriscar, tê-lo ali, ainda que não por amor, já era tê-lo. Mesmo que por meros momentos, mesmo que infimamente. Tinha, por alguns minutos. Por um pedaço da eternidade. Não estragaria o momento com sentimentalidades e com devaneios, sonhando ter algum dia ele ao teu lado, mas sonhava. Afinal, era verão. O momento dos sonhos, das loucuras, dos desejos mais quentes.
rot
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