Ele sentava ao seu lado, falava, brincava. E cada palavra dele era motivo pra sorrir. Não era mais um simples caso casual, já tinha virado amor isso aí. E tinha mesmo. A presença dele a excitava, animava-a a viver. Eram, as poucas horas em que estavam juntos, as melhores de sua semana, de seu mês. Quando com ele, calava-se em êxtase, porque tinha tanto o que falar, tanto que declarar. Mas não sabia se pra ele era tudo aquilo. Eram suas noites de sono, suas tardes quentes, seus pensamentos mais limpos e sórdidos que estavam em jogo. Era a vida que ela tinha se disposto a viver. A vida que ele já tinha construído.
Amava-o. Agora, incondicionalmente. Amava pelo que era, pelo amor que sabia que ele carregava no peito e pelo que eram, ou não, quando juntos. Sentia tudo isso, mas carregava no peito a opção de não poder dar certo. E deixava a saudade pra depois, o agora era mais importante.
rot
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