'Se eu soubesse que o amor é coisa assim,

... Não pegava, não bebia, não deixava embebedar."  Minha missão era enfrentar tudo isso de cabeça erguida e com sorriso no rosto. Era ser forte na fixação da minha escolha e na minha própria aceitação. Mas meu corpo padeceu primeiro e junto dele, minhas fraquezas. A cada pontada que sinto tenho vontade do teu colo pra me acalmar, como nos primeiros dias. Cada hora que se passa e que a dor não vai embora, é uma hora perdida em insonia e agonia. Sabia que ia sentir sua falta, mas não imaginava que desta forma. Saudade do colo, dos sorrisos, do não fazer nada, da presença (mesmo que ausente). Juro que queria ser mulher suficiente pra estar do teu lado, agora. Mas minha adolescência não me permiti, minha fraqueza não me deixa. Eu sinto, assim como sentia há seis meses, vontade de te ter perto, de ter mimos, de ter cheiros. Sinto vontade de lhe cobrir com eles. Mas hoje eu já compreendo que as vezes a vida toma um rumo que não concorda muito com nossos planos, com nossos desejos. A minha vontade é largar tudo, e agarrar tudo, ao mesmo tempo. Parte minha alma ter escolhido deixar você ir, mas prefiro essa dor só pra mim, esse desespero de estar preso, só pro meu coração.

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