➸ Mulher Vermelha ♥

Cada vez que escrevo um bom poema é mais uma moleta que me faz seguir em frente.

domingo, 30 de maio de 2010

três pontinhos,

Reticências.. nos levam a que ?

A memória que não queremos ter, a sentimentos que escondemos ou até a situações desprezadas por nós mesmos...

Podemos até disfarçar, mas quando em nossos pensamentos fica a reticência da dúvida, tudo muda, são milhares as possibilidades.

A dúvida nos abre e também fecha muitos caminhos, nos tira e nos dá a liberdade, ela é complexa e depende muito de como você vai usa-la ou deixar-se usar.

Hoje elas representam quase o inteiro de meus pensamentos, elas são amigas intimas, presente nos atos mais simples e também nos mais elaborados.

Elas estão ali, como as incógnitas da equação que eu não deixo antes de haver uma solução.

Elas podem me tirar o sono e me corroer durante dias infindáveis, mas no fim eu as decifro, acabo com todo o tormento e me vem a alegria e conseqüentemente, mais dúvidas.

Acho que essa é a vida, o nunca desistir, o superar.

O que seria dos meus dias monótonos ? O que seria da minha vidinha as vezes, tão medíocre ? Se não fosse elas ? As incógnitas, os x’s, as questões insolúveis ? Elas me fazem viver...

... elas alimentam as horas de insônia e até mesmo das horas inconscientes.

Elas me tiram a concentração nas aula de Física que as vezes me saturam. Elas me fazem acordar chorando e rezando alto no meio da madrugada fria.

As vezes, (confesso aqui), eu as tenho com muita raiva e decepção.Mas como já foi escrito, o que seria da Renata sem elas ?

Mesmo que eu as odeie profundamente durante minutos, horas, dias, semana ou pior até anos, mesmo eu querendo aniquila-las de maneira que não sobre mais nenhuma, sem elas minha vida seria ainda mais insignificante.

Ao menos com elas, eu tenho motivo para filosofar, de maneira intensa e incessante, de maneira imensurável.

Renata Oliveira

sábado, 29 de maio de 2010

Quem sabe isso passa, sendo eu tão inconstante ♫

... quem sabe o amor tenha chegado ao final ♫
Eu não desisti do meu caminho certo, porém, não posso deixá-lo assim por que ele é importante para mim. Pode não dar em nada, minha palavras poderão ser apenas isso, mas eu vou ter a consciência de ter lutador por ele. As coisas não funcionam deste jeito, amor não funciona assim, é preciso ao menos, bom senso. Este bom senso que eu assumo que tenho em pequenas doses, nada que prejudique minha insanidade que eu aprendi a amar. Minha insanidade que ao contrário de muitos só me faz bem, me faz refletir e no fim fazer o que é certo. Tudo bem, que entorpecentes as vezes parecem ser uma ótima saída, porém o efeito passa e fica a dor de cabeça, ou pior, eles nunca me tiraram a razão ... apenas me deixaram mais ciente da situação. Eu durmi estes dias muito mais que o normal, eu durmi pra fugir das decisões que ainda preciso tomar. Eu estou me dando o direito de conhecer algo novo sem antes me comprometer, mas com ele eu já sou comprometida, coração á coração, corpo à corpo. E por este compromisso eu tenho que estar com ele, se ele precisar de mim, mesmo que não haja saida para nosso amor. Renata Oliveira

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Eu tive um sonho ruim ♫

14 horas ininterrupitas de sono. Não senti nada, acordei como se tivesse dormido séculos. Triste. As novas ideias e oportunidades que agora me passam na cabeça me confundem, mas eu no fundo, sei o que eu quero. O caso é, o que eu quero a cada dia que passa se transforma no inaceitável. Eu amo, só que amar não é suficiente. Eu nasci pra sofrer por algo assim, não. Este mês que logo se inicia vai ser o pior, talvez eu escreva muito para expressar a minha angustia. Talvez nem aqui eu passe, de tanta angustia. Eu espero muita coisa deste mês, pois ele foi o palco das melhores experiências que hoje, são a minha tortura. Eu estou prepara da tudo, a minha tática vai ser fugir. Não vou sair, só se for pra longe, pra onde eu não tenha contato com ele, e nenhuma lembrança que o envolva. Hoje o pedreiro infeliz não me acordou, aliás eu acordei por causa do sonho ruim, senão, ainda estava dormindo agora. Não estou a fimd e prolongar este texto e dizer tudo que passa na minha cabeça. Eu amo você. Renata Oliveira

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sinais,

Bendito pedreiro que me tirou o sono, foi um sinal, eu sabia que ia pensar nele o dia todo, após aquele infeliz me acordar cantando Céu & Fé. Dito. E. Feito. Não demorou muito e recebi as noites do lindo fim de semana, agradeci por ter aproveitado o meu no msn, fazendo trabalho de Historia e ainda assistindo jogo do São Paulo, foi proveitoso. O meu Céu & Fé se desmanchou, minha fé se esvaiu há algum tempo (em todos os sentidos), meu Céu ? eu espero por ele todos os dias, todos os dias, que podem ser o ultimo. Como diria meu Agenor, essa paixão sem limites, eu ainda tinha esperanças ♫ Mas eu cumpri com minha palavra, eu não em trai. E o resto ? Bem, eu não mando em ninguém, não foi me dado essa capacidade. Cada um faz suas escolhas. As minhas eu faço à cada dia, a cada manhã que se apresenta. Já me arrependi de tantas, já comecei a ‘tal’ mudança, para dias melhores. Da pra entender ? Eu amo em demasia, incondicional. Mas eu não tenho capacidade de entender isso. Não tenho. Minha cabeça não assimila tais banalidades. Banalidades ? Isso mesmo, não vou usar os adjetivos que conheço que posso acabar por ofender. Eu amo, muito e não sei o tempo que irá durar, não sei se ainda há alguma chance. Já disse que a pior fase está por vir ? Este mês será horrendo, se desse pra eu pular, eu pulava só para não ter que reviver certas lembranças, estas, tão prazerosas. Que eu me dedique ao que tenho que dedicar agora, que eu consiga alcançar meu objetivos e que eu seja reconhecida e não banalizada, por se a inteligente que só que a perfeição, que só quer o melhor e que não sabe entender a escória deste mundo tão obtusamente medíocre. Os sinais podem ser bons ou ruins, esse foi péssimo, bendito pedreiro apaixonado ’ Renata Oliveira

sábado, 22 de maio de 2010

Torpor.

Veio assim do nada a ação por impulso. Agi. Chorei, aliás choro agora. Mas já foi. Me admiram pela minha capacidade de inteligência e decisão, por que não fazer jus à isso ? Que me custa, vou ser minha ao menos por um tempo. Já me arrependi. Mas parte de saber o que se quer, é assumir as conseqüências daquilo que se quer. Fugaz, assim sou eu agora. Nada mais. Assim não quero ser até o fim. Me desculpe, eu te amo. E como diria meu glorioso Heathcliff, eu não posso viver sem minha vida, e não posso viver sem minha alma. Literalmente. Eu fui até agora a mais frívola das pessoas, fiz sofrer e sofri por tabela. Não vivi, existi. Foram tantos os momentos as circunstância, foi muito difícil fazer o que fiz hoje, voltar atrás pela primeira vez (de muitas) da minha palavra. Minha palavra que nada significou, nem para mim. A noite vai ser longo, posso prever. Meu rosto esta atônito, eu estou estupefata comigo mesma, eu fiz uma das pessoas mais importantes sofrer, ele. Minha concentração a partir de agora vai ser a mais certa, escola, estudos, escola, estudos. Se eu por um grande acaso, depois das noites insones, eu conseguir me centrar nisso; tudo estará perfeito, tudo. O dia vai amanhecer logo, vai ser difícil compreender a vida mais uma vez, mais difícil ainda vai ser tentar viver sem um dos meus alicerces. Vou agora na busca pelo caminho certo, Santiago de Compostela, vou ser tentada e espero de uma vez por todas ser firme, ser eu. Renata Oliveira

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O cume


Eu jamais podia imaginar isso. O auge do meu egoísmo não é quere-lo para mim. O auge é totalmente o contrário. Eu quero estar sozinha.
Eu quero ser minha, eu isso ainda não sou.
Quero me pertencer, me amar, me desejar da melhor maneira possível.
Quero estar ciente de mim.
É mais difícil ainda que ter tudo. É a complexidade da vida.
Nos damos as vezes às pessoas e coisas, nos dedicamos, somos em prol de alguma coisa. Para no fim, só no fim ver que nada valeu.
Eu não quero terminar com tudo nas mãos e ainda assim, sem nada. Eu quero me conhecer. Me descobrir.
Quero saber quais são meus gostos, quais são minhas vontades, e meus planos. Quero me reconhecer diante de todos, quero ser.
Agora estou vendo como isso é difícil e o quanto eu não sou, ou pior não sei. Eu quero mudar, quero ver e refletir, quero experimentar.
Quero viver para mim.
Mas é tão cômoda esta situação. Prazerosa até.
Tudo muda. Estou tendo que começar a fazer minhas escolhas, sejam elas boas ou ruins. Isso, só o tempo dirá.
Não quero me arrepender amanhã de não ter feito isso, de não ter me dado este tempo, de não ter me respeitado.
A questão agora nem é mais o sentimento alheio, e sim a minha sanidade.
Eu sei que haverá um momento, ainda mais decisivo do que os de agora.
Será eu ou o resto.
A minha vida ou a insanidade mental, psíquica pro resto da vida.
Uma das coisas que necessito urgentemente é isso, esta solidão, solitária.
Já dizia Arthur e William que a solidão é o privilegio dos excepcionais e que ela á prazerosa, voluptuosa.
A sandice bate a minha porta...

Renata Oliveira

terça-feira, 18 de maio de 2010

Palavras...

É tão bom poder escrever.

Aqui posso ser quem eu quiser, o que eu quiser, eu posso me matar e me fazer viver, eu posso ter esperança e posso sentir raiva, eu posso ser tudo com apenas algumas palavras.

As palavras me fascinam, elas têm este poder que quase ninguém tem.

Me são um dilema.

Já não me compreendo para saber me expressar através delas, elas me fogem.

As amo.

É o meu único amor verdadeiro.

Sempre me acompanham, mesmo quando somem, se fazem presente.

É tudo muito complicado, acho que agora entendo o amor dos poetas e escritores, a vida através das palavras, a vida sem ela não faz sentido; é tudo muito confuso, as palavras nos dá a liberdade de fugir desta realidade.

Realidade triste, fugaz e obscura.

Sem elas eu não sei o que seria e o que faria.

São minha maior paixão, meu maior prazer.

Me completam.

Me fazem sonhar.

Nos momentos de dor e de angustia profunda são elas que me acolhem.

Nos momentos de alegria me expressam.

Nas minhas tardes pessimistas me dão esperança e ânimo.

Me fazem refletir.

Pensar em talvez ser melhor, mais útil.

Me dão a força no momento que penso em subir e me dão mais força ainda quando fracasso ou desisto.

Não me cobram, elas me aceitam.

Elas são livres em tempo integral.

Jamais vão me abandonar sempre se multiplicarão para saciar minha vontade.

Eu nunca, jamais, de forma alguma vou enjoar delas.

Elas são das mais diversas variedades.

Serão para sempre interessantes.

Para sempre minhas.

Única e exclusivamente.

Elas ainda vão me fazer ficar em dúvida, vão me fazer buscar cada vez mais, me fazer entrar em transe, chegar a me atormentar.

Serão eternamente fiéis.

Vão estar à minha disposição, como agora.

E eu estarei à disposição delas, como ocorre diversas vezes à noite, na escola, no ônibus, na rua, inconsciente.

Serão minhas eternas aliadas, e eu serei para sempre escrava delas.

Me usarão como quiser, para os melhores fins.

Eu as farei para sempre minhas.

Minhas companheiras e melhores amigas.

Nós seremos sempre juntas, unidas. Inseparáveis.

Renata Oliveira

domingo, 16 de maio de 2010

DOI CODI's FAMILIAR.

Me fizeram sentar à mesa. Começou a tortura.
Me cobraram olhares e palavras. Falaram que sou motivo de tristeza. Que devo participar mais. Mas não é tão simples assim. Não vão conseguir nada de mim nesta tortura. Meu fim de semana estava ótimo, na lei do silêncio, eu estava feliz. Isso aqui é uma camara de tortura, pior que isso só o DOI CODI's, isso deveria ser crime psicologico. Vocês deviam ser punidos. E daí se eu não quero conversar, comer e dormir me anima e me sacia ? A vida é minha. Dá pra entender ou é dificil ? Vou ter que começar a desenhar... Em pensar que um dos meus facínios se tornaria motivo de briga. Eu amo esta minha solidão, ela é o meu maior privilégio. Meu e de Arthur. Eu sou feliz assim. Me deixem, Renata Oliveira

ingênua.

A noite foi unânime. Dormi. Deite e alcancei a inconsciência, sem ao menos tentar. Entendi o por que horas depois.
Eu sonhei com um rompante, de nós dois. Em meio aquela multidão, aquela muvuca. Nós nos libertamos. Respondemos aquele desejo eminente. Foi incrível. Sublime, até. Está tudo muito confuso, a diferença entre nós é evidente, o desejo também. Temos que nos arrumar primeiro. Temos que resolver nossos casos, temos que esperar. Isso é o díficil. Vamos ver se somos fortes. Pois as noites de sábado tem muito mais graça ao conversar com você. , renata.

, exasperada.

Eu não tenho a intenção, mas vejo sinceramente, eu me matando aos poucos. Isto não é uma metáfora. Tão pouco uma outra figura de linguagem. É a mais horrenda realidade. Meus olhos doem, meu estomago reclama sempre, volta os alimentos; minha pele está frágil, meus cabelos ralos. Eu já não durmo, são pouquíssimas as horas inconscientes; sempre há algo que atrapalha meu sono que me tira do transe. Minha cabeça está densa, ajudando a insônia. Meus pensamentos confusos, não consigo mais alcançar o torpor. Minha boca esta rachada e roxa. O pior dos sintomas. Ontem eu sofri, enquanto não pensei naquilo que me flagela eu não consegui me concentrar no sono. Eu tinha que pensar no que me fazia mau, para ao menos delirar, a consciência estava me deixando atormentada. Eu sei da pior maneira que isto uma hora vai se refletir em mim, em meu corpo, em meu ser. Se a alma não está bem o corpo não tem saída. Não quero um fim assim, de maneira tão obtusa. Mas é algo iminente, eu só espero a hora da primeira parada. A primeira acredito de muitas. Não de parar tão facilmente, já se tornou um vício. Um costume terrível, que deixara traumas. A vida passa rápido. Não quero perde-la. Quero vive-la e amá-la. De maneira intensa. Eu quero meu sono de volta, minha boca vermelinha, meu cabelo brilhando e meu olho com aquela profundidade bonita. Esta tudo tão apagado. Já não há vida aqui. O mundo já não me chama atenção. Está tudo muito confuso, muito. As novidades perderam a graça, o amor já não existe, o calor humano se tornou repulsivo. É triste e frustrante para aqueles que realmente amam tudo a sua volta. Mas nada é como antes, tudo mudou, até eu. Espero passar por isso. Ser forte. Renata Oliveira

sábado, 15 de maio de 2010

Errada e Errante

Volúvel, instável, e de muitas e diversas maneiras fútil.

Assim é a vida, a vida de todos, assim caminha a nossa humanidade, à caminho do nada.

O frívolo sempre chama atenção, sempre desperta o interesse de muitos, sinceramente não sei por quê. Mas desperta.

Hoje a cada dia que passa, fica mais difícil se manter em uma rota, pois os obstáculos se impõem de uma maneira que não há nada que descreva, eles apenas se impõem e deixam que nós ultrapassemos.

As vezes buscamos as coisas por tanto tempo, são gastos dias e horas estudando, agindo e em apenas um minuto acabam com nossos sonhos, nossos sonhos tão imaturos, tão jovens.

Sempre somos surpreendidos aos 45 do 2º tempo, são raras as vezes que no fim da tudo certo, são raros os finais felizes com todo mundo vivo e feliz. São raros. Há sempre uma miséria, em cada vida.

É difícil escrever sobre isso,sobre os meus fracassos cada vez mais eminentes. Sobre as minhas tão poucas vitórias, cada vez mais distantes. Já não tenho motivos para escrever, meus textos estão ruins, fracos. Me faltam palavras, adjetivos, verbos e substantivos. Me falta tudo; me falta a coragem de dizer aqui o que eu quero e o que almejo. Me falta a vontade de esclarecer isso.

A situação está muito confortável digamos, não quero mexer nela, mesmo que dentro de mim haja um desejo enorme de mudar o rumo de tudo.

É frustrante olhar o fim de nossas vidas, olhar e ver como tudo no fim não vale nada, não define quem somos, quem fomos.

Eu não quero este fim para mim, sair daqui como mais uma, mais uma incapaz que não fez nada que prestasse.

Passa tudo tão rápido, por que eu não aproveito melhor ?

Eu sempre fiz o que quis, nunca respeitei as leis dos outros, somente as minhas, mesmo com minhas limitações. Eu de diversos modos me dediquei a muitas coisas, todas tão fugazes. Será que eu também sou ?

Eu quero fazer dos meus sonhos realidade, eu quero viver, quero ser. Eu quero fazer aquela diferença. A diferença pequena, mas notável.

Já expressei minha angustia em ver como terminamos ? Acredito que sim. Não quero mais falar disso.

Vou deixar-me levar...

Renata Oliveira

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Vem vindo no vento, o cheiro da nova estação ♫

Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais ♪ Não quero este fim para mim. E agora com esta nova possibilidade minha vida se renova a cada segundo. É tudo tão impressionante, um sonho, que pode sim se tornar realidade. As coisas mudam rápido demais. Muito rápido. Em meu rosto já reluz um novo brilho, uma nova harmonia. Está tudo no caminho que um dia eu sonhei. É impressionante o tamanho da falsidade que me rodeia, e eu já nem ligo pra ela. Por que ele passou a ligar para mim, a possibilidade olha para mim ! Isto me faz sorrir, para o nada as vezes. Eu estou feliz, quase realizada. As dificuldades aparecem agora. Mas quem disse que elas me importam ? De certo modo até as amo, muito. Elas me fazem crescer, ser melhor. Não existem agora palavras que expressem este sentimento, ainda não sei defini-lo. Renata Oliveira

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Epílogo.

Não sei por onde começar, tantas coisas já foram ditas. Mas tudo precisa de um fim, de um desfecho. E se eu ainda tiver esperanças e não querer dar um fim nisso ? Vou negar essa minha vontade, e aqui vou eu...

A escrita nos da o privilégio de escrever o que se quer, o que se sonha. Mas as vezes, não escrevemos o que queremos e sim o que é certo, e aqui estou.

Nós vivemos o que tinha que ser vivido, nós amamos do jeito que nos foi permitido, nós fomos felizes durante este tempo, era necessário que nós descobríssemos de certo modo, a vida juntos. Nós soubemos aproveitar, nós fomos felizes, imensamente.

Era preciso que nós tivéssemos experiências juntos, que nós aproveitássemos. Nós fugimos, cantamos, amamos e sorrimos, choramos nos momentos propícios e pulamos de alegria nos momentos de êxtase.

Tudo foi como devia ser, talvez não era pra ser AGORA, não se sabe o amanhã, mas nós somos donos do amanhã e podemos fazer o que nos der vontade, fugir ou tentar outra vez. Eu agora, prefiro deixar passar.

Nós não podemos dizer que tudo foi em vão, aprendemos muito, com tudo. E hoje estamos assim, cada um em seu território. É incrível a diferença entre nós e talvez tenha sido esse o motivo para o fim, o estopim. Quando a paixão e seus efeitos foram passando, não fomos fortes o suficiente para continuar, prosseguir e viver o amor. Tudo foi muito intenso, muito claro, muito grande. E por conseqüência deixou suas marcas.

Nós temos que ser fortes agora, aceitar o momento. Temos que redescobrir diversas coisas, com outras pessoas com outros amigos. E por isso estamos longe, por que não soubemos administrar este amor imenso que há dentro de nós, este fervor, e temos que agüentar as conseqüências, as duras conseqüências.

Vivemos, experimentamos, curtimos, e agora estamos em processo de ‘esquecimento’, se bem que creio que nenhum dos dois quer esquecer, então vou colocar de outra forma, vamos arquivar este amor; arquivar e quem sabe o tempo não abre este caso de novo. Mas esta é uma possibilidade tão provável quanto remota.

Aqui estão as últimas linha que ouso escrever sobre isso, e por isso não sei o tamanho deste texto. Ele pode acabar aqui ou pode se estende mais ainda; como tudo na vida temos duas opções.

Nossas escolha foram feitas. O caminho segue com suas ruas sem saída, curvas e diversas opções de destino. Nós estamos nele, seguindo o destino que nós escolhemos; está difícil, mas nos acostumamos, vamos ser felizes, eu sei. Nós somos capazes, ou ao menos, eu acredito nisso.

Eu desejo a mim e à você, felicidades incondicionais. Que a nossa vida não tenha mais desilusões tão grandes, que nós aprendamos a escolher o certo e agir de maneira certa. Mas que acima de tudo nós jamais abandonemos quem somos, o nosso verdadeiro eu.

Aqui fica este fim. O fim da vida velha. Das hipocrisias. Das falsidades. Das angustias. Das tristezas. Da ausência da confiança. Que tudo isto acabe aqui. Que nós sejamos iluminados por uma luz divina. Que nós sejamos imensurávelmente felizes.

Renata Oliveira

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Wellington Oliveira #

Well ♥

Como a tradução do apelido para o inglês : bem, tudo fica bem com ele, até as aulas de física.

Não posso dizer que nossa amizade vem de décadas, muito menos que passou por poucas e boas. Mas posso afirmar que nós nos conhecemos e isso vale muito.

Nós dois juntos só serve pra dar risada ou pra ter momentos nostálgicos. Ele me irrita e eu irrito ele. Ele me faz da risada e ele ri da minha falta de reflexo.

Nós não fumamos maconha e muito menos bebemos pinga todo dia, mas mesmo assim nós conseguimos irritar a professora de português.

Ele é inteligente, só um pouco relaxado. Mas até o fim do ano isso se resolve, por que ele tem que passar pro segundo comigo, por que ele é a graça de estudar.

Quando tudo estava perdendo a graça, as pessoas dormiam na sala, os outros ficavam jogando lápis pra cima e ainda tinham aqueles que ficavam cantando, ele surgiu e pôs cor no meu mundo de novo. Quando ele falta, eu fico sem comer salgadinho de queijo, aliás acho que essa é a nossa droga.

Nós não ligamos pro que os outros falam, nós somos felizes. Ele é o primeiro que eu conheço que não estuda absolutamente nada e é inteligente. Ele é tenso.

O Well é a alegria das 4 h por dia e os extras no msn, ele joga Tribal Wars, ele num gosta do Tíbia, ele é complexo.

O melhor de tudo é que ele é meu Peixão ♥

Ele é humilde ( piscadinha de olho), ele é interessante, ele fica olhando pra mim, ele se cobre com a cortina que botaram fogo, as canetas dele somem, ele sempre culpa a mesma pessoa. Ele permuta a borracha para mim, ele dá apelidos para os outros, ele é o autor de vários bordões.

Sem falar que as apostilas não teriam graça se não houvesse ele pra rabiscar, se não houvesse ele pra confundir as apostilas de Física, pra zuar a apostila do Bruno.

O Well é muito muito muito especial, as vezes fico até com medo de mexer, vai que tem um rompante louco.

O Well como já disse, inclusive para ele, é diferente e só tive 2 amigos igual à ele, e não quero nem pensar como eles acabaram. Não quero que o Well acabe, nossa amizade tem que durar muito ainda, por que nós vamos na Vila cantar o hino do Santos bem alto, quando ele fizer 100 anos !

Well, tiloveyou ♥

Renata Oliveira

segunda-feira, 10 de maio de 2010

atenção, pare.

Mudando, a nova fase está sendo assustadora para mim. Se alguém que lê este blog (se há alguém que lê), tome cuidado. Talvez você leia algo que não goste, algo sobre mim, até algo sobre você. A vida não é sempre a mesma, ela tem suas fases e partes, esta talvez se torne a permanente, por que é o que eu sempre quis. Vou escrever, escrever e escrever. Me dedicar ao que eu amo, como diz aquela música, meu conhecimento é minha distração ♪ Eu posso me tornar rude, obtusa ou pior, obsoleta. Eu posso sim, cair em desuso. Vou fazer de tudo para que isto não aconteça. Eu amo isto aqui. Muito mesmo. Minha vida está mudando, meus conhecimentos e princípios se aprimorando. Eu estou mudando. Eu estou mudando por dentro e por fora, almejando mais coisas. Sendo a melhor coisa do mundo, para mim. Aqui eu escreverei mais do simplesmente a minha agonia, eu vou escrever a minha opinião vívida. Por que nada é do jeito que eu penso que é, as vezes me calo, mas isto aqui me pertence. Por que me calar em meu próprio blog ? Seria demais isso. Não me importo com quem há de ler. Eu amo escrever, eu amo falar de mim, dele de todos. Eu vou escrever. Eu não quero ser mais uma. Mais uma adolescente inteligente, que se acha. Eu quero mesmo é ser. Ser tudo que eu amo e acho correto, eu quero ser. Não quero parecer ou ter mais do que necessário. As vezes isso só prejudica. Renata Oliveira

Convalescente.

O pior já passou. A dor cessou. Tudo esta bem.
Sabe aquela agonia que existia ? Ela se esvaiu. Tudo agora é novo. Estou bem, me recuperando. Isto é bom, agora é só cuidar direitinho para não cair denovo. Esta sim é uma fase nova, de conhecimento, de reaprendizagem. Minha reabilitação. Estou me sentindo como um doente, com aquele sopro de vida, esperança. Não é por acaso, tive que sofrer, latejar, agonizar. Pra dar valor a esta fase feliz. Sim, Deus escreve certo por linhas tortas. Hoje eu entendo. Entendo muito mais. Não posso comer do fruto antes, se não posso morrer. Aprendi a esperar. Esta fase se resume em espera. E eu, por enquanto, ainda estou sabendo esperar. Espero não ter nenhum rompante brusco. Pra alcançar de vez minha saude mental. Minha saude corporal. Para alcançar o que muitos chamam de felicidade. Renata Oliveira

sábado, 8 de maio de 2010

aversa ,

Todo este meu anti socialismo, toda esta repulsa que sinto por tantos..
Deve haver alguma explicação pra tudo isso.
Só vejo na minha frente minha auto-suficiencia, as pessoas certas comigo e as decisões à serem tomadas.
Ta explicado eu ser anti social ?
Não.
Talvez eu ache tudo muito vulgar, talvez eu ache tudo muito correto. Talvez eu seja a correta e a vulgar, a 'meio termo', a que não se encaixa em nenhuma destas situações.. por consequência não se encaixa com a maioria.
Eu tenho os bons, por que ligo pro resto ?
Vejamos, será por que o resto é a maioria ? O resto me afeta diretamente. E sou obrigada a conviver com isto, a ver estas hipocrisias e mediocridades... Deve ser isso a causa destes sentimentos dentro de mim.
Eu descobri algo novo, eu tenho mais um poder, eu aprendi a deixar passar e que cada um siga seu caminho...
Se eles querem o poço. A lama, a insegurança. Que tenham, são donos de sua própria cabeça. Eu não sou anti-social, eu amo as pessoas; eu apenas sou distante. Eu sou aquela peça do lego que não se encaixa com nenhuma, é avulsa. Só que aprendi que não posso interferir na vida de ninguém, as pessoas tem livre arbítrio. Já que não posso mudar ninguém, também não vou me flagelar convivendo com gente hipócrita. Os hipócritas que eu amo. Isto é bom, mostra que não sou anti-social e nem desistente do mundo. Eu apenas acho que cada um deve saber o que é melhor pra si, uma hora a ficha cai. Uma hora tudo se acerta. Mesmo que no leito da morte. Ou talvez eu seja a estranha, chata e medíocre. O problema deve ser eu. Talvez quando eu estiver tendo meu último colapso, eu entenda tudo e não mais proteste. Renata Oliveira

*,*

Vida louca vida. Vida breve. Já que eu não posso te levar. Quero que você me leve.
Agenor Araújo

segunda-feira, 3 de maio de 2010

É assim,

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É encontrar o amor,nos desencontros da vida #

sábado, 1 de maio de 2010

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Pra que mentir, fingir que perdoou ? Tentar ficar amigos sem rancor ? A emoção acabou, que coincidência é o amor, a nossa música nunca mais tocou... Eu protegi seu nome por amor, em um codinome beija flor. Não responda nunca meu amor, à qualquer um na rua beija for... Que só eu que podia, dentro da tua orelha fria. Dizer segredos de liquidificador20 anos sem Agenôr, e por incrível que pareça, em mim há saudade *_* Nunca, ninguém que conviveu comigo soube expressar em palavras algo tão real, e assim, só Agenôr teve essa capacidade, nenhum outro poeta soube expressar tão bem, os meus sentimentos.



Essas palavras que eu escrevo, me protegem da completa loucura.