➸ Mulher Vermelha ♥

Cada vez que escrevo um bom poema é mais uma moleta que me faz seguir em frente.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Capítulo 2 - Não crie expectativas, crie porcos

Eu só queria que fosse leve. Leve como um dia de sol acompanhado de uma Stella gelada. Com bom dias sem expectativas e silêncios que não incomodam. Sem preocupações com eventuais desconfortos familiares ou caras de reprovação. Leve como a opinião que eu carrego dentro do peito, que não quer convencer ninguém, só ser livre. Leve como a caneta que suporta todos os meus desabafos, mas segue fiel. Leve como uma conversa que leva à ebriedade do álcool e do amor, juntos. Eu não queria, ainda quero, só não sei se somos capazes disso.

r.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Capítulo 1 - Escrevo como quem manda cartas de amor

Ele sempre me deu vontade de escrever, sempre fez meu corpo tremer, também. Ele da sentido pras vírgulas neste processo, pros parênteses, os colchetes entre uma crise e outra. Talvez essa seja a função de um alicerce, de um amor que independente dos fatores externos, estará ali. Entender que amor não é a maior dor do mundo, mas pode curar as outras dores. Pode ser parceiro nos momentos de confusão, pode ajudar a superar aquela família difícil, as frustrações da idade, a falta de dinheiro. Amor resiste a tudo porque é livre de condições, de esperar, é altruísta, é o sentido de deixar ir e saber que sempre pode voltar. É entender que o caminho teve suas estradas diferentes, turbulentas, as vezes alagadas ou cheia de pedras, mas com a vontade do encontro elas se cruzam novamente. Amor é entender que as palavras servem pra deixar esse sentimento que pulsa guardadas no tempo, que a gente vai lembrar em breve, que a gente vai re-amar de novo. O amor pode até ter trazido algumas dores, mas ele trouxe a maior paz, você.

r.



Essas palavras que eu escrevo, me protegem da completa loucura.