➸ Mulher Vermelha ♥

Cada vez que escrevo um bom poema é mais uma moleta que me faz seguir em frente.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

vaguidão,

Eu não enxergo nada, aliás, enxergo o breu. Não compreendo e não faço questão, sempre acreditei na Providência Divina e no valor dos meus atos. Mas e agora ? Nada acontece. Nada. Não tenho o que fazer, meus atos são automáticos. Nada faço por prazer. Olho para dentro de mim e o breu continua, a vaguidão. É frustrante, decepcionante. Nada tenho, nada espero, nada me afeta. Era melhor quando doía, quando a consternação me afligia e eu agia como louca. Ao menos com algo eu perdia meu tempo, e agora ? E agora José ? Eu achava que o nada me completaria, que tola. Devo estar olhando o lado errado; tenho que assumir que o silêncio é ótimo. Não aguento mais essa agonia, como também não aguento mais ouvir tanta coisa sem nexo. Qual será a saída ? Tantos deveres que não conseguem me fazer ter foco. Tanta gente que só me faz querer fechar os olhos. Tanta coisa repudiante. Qual será minha saída ? Não sei, não quero saber, mas se alguma alma souber, POR FAVOR, me diz. Renata Oliveira - Se os boatos criarem raízes ousarias me olhar ?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

You are my only hope ♪

Sempre soube que você seria o único a conseguir mudar-me. É bom sentir essa confiança, essa alegria. Não quero te ver, para não agir descontroladamente. Mas preciso te ver, não posso dar-te a chance de esquecer-me. Meus desejos tão insanos, loucuras e devaneios, todos partem de você. Não sei como, não entendo. E não ligo, eu quero você e meus desejos estão guardados. Hei de te encontrar na rua por acaso, hei de algum dia ter-te para mim. Eu quero você, eu preciso de você. Quero calar-te com a minha boca. Quero fazer de ti, parte de mim. Essa história ainda ta no rascunho, o dia em que formos passá-la a limpo será melhor, mais proveitoso, mais apreciável. Eu espero, espero ser raptada.
Renata Oliveira

domingo, 26 de setembro de 2010

Fica comigo Senhor, pois a noite é fria..

E aonde está aquela nossa cumplicidade ? Você que me conhece tão bem, assim como eu, sabe que estou errada. Errada, tentando fugir dos erros alheios e dos meus. Era bom aquele tempo em que minhas alegrias eram Contigo compartilhadas; era bom o tempo em que fracasso nenhum tirava meu chão. Você faz falta, mesmo sabendo que Você jamais me abandonou, e parece que a intimidade continua, intimidade esta que acompanhou minhas maiores felicidades e me ajudou a não cair, nas depressões.

E hoje ? Meu erro pago comigo mesma, me fiz padecer e Você estava ali, vendo e sem poder fazer nada, por que também eu não queria fazer nada. Muitos, agora, me procuram e tentam saber o que aconteceu, mal sabem eles de tudo que me afligiu, também eu não deixei saber.

Mas, de que vale tudo isso ? Jamais duvidei da Tua majestade, do Seu poder, vi sempre em minha vida provas e fatos que me fizeram crer, mas por que ? Por que em meio a tanta boa vontade, bons sentimentos, boas pessoas existe tanta hipocrisia ? falsidade, mediocridade, tanto mal ? Não entendo, e já que é pra lutar contra isso, porquê conviver com isto justamente onde todos proclamam Teu nome ? Toda noite eu Te peço perdão pelos meus erros e por esta consciência que teima em me condenar, em ver que hipocrisia eu não tenho,mas, covardia sim. Eu peço perdão por saber o errado e fazê-lo, por desfrutar o prazer do sabor do pecado. Mas tantos são os que se fingem de certos e por trás fazem coisas horrendas, por que justo eu seria a mais condenável ? Porque eu sei o que é certo. Sei, e minha consciência um lado está limpo, outro, absolutamente obscuro por viver em meio a isso. São tantos os que ‘evangelizam’, os que dão ‘testemunho’ e que na hora de agir fogem. Não, se é pra fazer pela metade não faço. Como ? Se em minha própria casa vejo isso ? Talvez meu erro seja esse conhecimento, essa visão do certo, ou talvez eu seja estúpida e ignorante demais. Seria bom usar outra vez meu sorriso para contagiar pessoas, para demonstrar o que há em mim. Mas depois de tudo acredito que não há muita coisa aqui dentro, e peço perdão aqui pelo que não sei que há mim, se lucidez ou loucura que me aflige, pela minha frieza, pela minha consciência e Senhor, por favor, fica comigo e com todos aqueles que me cercam, pois sei que nesses momentos de consternação é Você quem me pega no colo e me acalenta. Grata.

Renata Oliveira

sábado, 25 de setembro de 2010

:S

Era uma noite fria e você estava comigo, ao menos em pensamento. Mas, de repende e fugazmente nos interromperam, tiraram nossa concentração mútua; cada dia mais me convenço de que há um complô contra nós, uma sociedade de pessoas alienadas, loucas e mal amadas. Não compreendo, meus princípios eram outros .. mas como ? Como não amar-te profundamente, independente da situação e da distância ? Uma distância tão grande e tão fria. Algo inexplicável. Apesar do susto e do impulso de rir de toda esta situação, minha consternação se refletiu na minha noite, noite fria e angustiante, noite de recordações frias e de sentimentos que não deviam existir. Já disse que é verdadeiro, mas ao mesmo tempo fugaz! Não gosto de sonhar e de criar expectativas, por que somem, fogem de mim. Eu quero muito, eu desejo muito e até me atrevo a esperar, mas a mente do homem é seu pior inimigo, e a minha consciência está me matando. Não estou aguentando a omissão, não, não consigo mais como conseguiria há um ano. A mediocridade eu deixei há algum tempo, e querer você eu quero, mas quero para minha vida, minha vida tão sem graça e fútil, minha vida que nem é muito agitada, mas minha vida que precisa de você.
Renata Oliveira

terça-feira, 21 de setembro de 2010

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Não ver você, não tem explicação É caminhar pela escuridão, Ficar a fim & não poder falar Querer o sim & não se acostumar, Com a solidão e o medo de amar .. .. estranho vazio no seu olhar, eu tento achar em algum lugar, o amor que você deixou pra trás Vem pra cá

Eu lembro,

Há um ano meus planos eram outros, meus objetivos outros, meu sorriso tinha um motivo único. Agora vejo o quanto eu era feliz com pouco, sonhava apenas em passar mais de 3 hrs com ele, para mim, tirar fotos, fazer nossa história. É tão triste se ver crescendo, ver o tempo passar e se ver querendo algo a mais, melhor. Pensando bem, não é triste, é frustrante e surpreendente. Hoje não sei qual a minha situação, fiz questão de apagar parte de 2009 e 2010, e 2011 se mostra incerto. Incerto. Justo para mim, com toda a minha certeza. Só sei mesmo do que deixei para trás, e do que estou deixando .. coisas ruins, coisas boas. Eu lembro de como era lindo, HAHA, o presente se mostra tão injusto, tão duro. E daí ? Não sei, to seguindo, não vou desperdiçar minhas chances. Estou na busca pelo melhor, pelo meu melhor. Mesmo que ele só resolva aparecer no último segundo, eu to aqui. Eu espero. Renata Oliveira

domingo, 19 de setembro de 2010

Ela une todas as coisas,

Nunca fui a menina das conversas sobre roupas, maquiagens e sapatos. Nunca fui a menina de muitaaaaaaaaaaaas amigas, nunca fui a menina que passava horas na frente de um espelho. Hoje eu sou assim, tão contraditória, e as pessoas não entendem. Continuo não fazendo nada disso, continuo com meus amigos meninos, com as conversas cheias de sacanagem e de seriedade, continuo com meu all star velho e meu cabelo, que até hoje não entendo. Ainda uso minha calça xadrez e minha blusa de bolinha, dou mais valor a uma boa conversa regada a risos e olhares marcantes, do que a uma conversa superficial sobre como anda a economia mundial. Minha vida não se baseia no que os outros querem ver, mais um ano está terminando e como eu sigo ? Sigo com a mesma cara de pau, a mesma boca 'desbocada', o mesmo sorriso malicioso e o olhar frio ou quente, dependendo da situação. Muita coisa aconteceu, me deixei mudar e padecer, porém,me fiz recobrar os sentidos. E aqui estou, nos dias frios, nos dias quentes, com a mesma cara inchada de quem dorme até as 15hr e de quem fica acordada até as 5hr. Os dias passam e a cada dia minha vida se confirma, como a menina que não vai perder horas no shopping olhando vitrines e sim perder horas em frente a uma video game, com uma garrafa de coca do lado. Eu devia ser feia, gorda e depressiva. Mas não, eu realmente devo ser boa nas poucas coisas que me atrevo a fazer. E ainda se atrevem a falar de mim. A falar das minhas amizades, e do meu linguajar atrevido e ousado. Bem, eu falo e eu faço. Não escondo na delicadeza feminina meus pensamentos ousados e meus atos insanos, tanto que seu eu quisesse ser reconhecida por isso, não manteria este blog. Blog de minhas confissões, que acompanhou minhas maiores loucuras. Não tenho culpa se sei conciliar meu lado espiritual e meu lado carnal, nunca escondi minha mente pecaminosa. Agora se busca jogar em mim, a farsa que vives, por favor não perca seu tempo, pois quem está ficando mal vista não sou eu.
Renata Oliveira

sábado, 18 de setembro de 2010

Arriscar-me-ei !

Não sei se é certo, se é o que devia ser, mas é o que me faz bem. Independente do que digam, do que pensem. Eu arrisco esperar, eu fico aqui, comigo e com toda a agonia que me corrói. Você vale mais que algumas aventuras, em outras casas. Isso é verdadeiro, algo frívolo não valeria a luta. Pelo menos, é assim que interpreto.
Sem pressa, sinto-me inundada de uma paciência que antes não existia. Uma paciência que chega a ser sublime. Eu quero ter seu sorriso para mim em uma manhã quente, seu abraço numa noite fria. Quero ser a musa dos teus textos, quero você como meu estímulo e inspiração. Eu sinto uma certeza tão grande em mim, que me dá medo. Medo de um dia olhar para mim e te ver distante, vendo que isso não passou de mais um devaneio gravíssimo. Sonhos de uma noite de verão e inverno, primavera e outono. Se bem que, maior devaneio que esse desejo, não deve existir. Quero conhecer o seu íntimo, quero que você me conheça além dos rótulos existentes, eles não fazem sentido. Meus olhos aguardam ansiosos por você, te ver e sentir-te perto é o que alimenta tudo isso, e eu arrisco. Arrisco o que for preciso, eu já te aceito e muita gente do meu lado também, basta apenas um pouco de otimismo e de vontade. Viver é o que resta. Viver em prol um do outro. Viver o tempo que nos é dado, o tempo que não volta, o tempo junto que vale todos os riscos e obstáculos que enfrentarei (digo por mim), espero com a calma que antes não havia; você é simplesmente tentador e encorajante. O que você não faz , hein ? Renata Oliveira

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

E que se dane tudo ♪

E que se dane o mundo, que se dane tudo. Eu largo tudo pra poder te ver, e se eu não te vejo eu morro em desejo, meu dia fica cinza longe de você

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

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Eu não sei. Realidades tão distintas, tão apreciáveis. Sinceramente, me encontro aqui, estagnada. O que sempre amei e desejei, e aquele a quem aprendi considerar. Acordar todos os dias e ter alguém comigo, tem que ser uma escolha bem feita. Estou bem preparada ? Acredito que não, mas que importa ? São propostas tão diferentes, extremos. Uma mais atraente que a outra, não quero ser racional. Não quero guardar arrependimentos. Quero fazer a coisa certa. Eu tenho tão pouco tempo, nessas horas é que o tempo me pressiona. Isso é ruim. Vou deixar minha vida seguir pelo que me fizer bem. Vou me deixar seguir tranquila. Renata Oliveira

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Um dia desses, num desses encontros casuais.. talvez a gente se encontre, talvez a gente encontre explicação

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eu encontrei uma razão para recomeçar

Ah, ando inundada de paciência. Raiva de ti, olha o que fazes. Sim, VOCÊ ! Eu já tinha desistido, optado pelo Plano B. E você me vem com estas histórias, mas eu sempre soube que você era a minha esperança, por quem eu largaria tudo e esperaria. Você, OH, ando possessiva ultimamente, não ? Não quero despertar esse meu lado com você, és tão confuso e isto te torna atraente, voluptuoso até, mas em você eu queria despertar esse meu lado, mostrar a única certeza que sempre tive com relação à você. Há 3 dias as noites estão confusas, não sei se busco, se paro ou se deixo acontecer. Medo de não agir e perder-te, antes mesmo de ter-te uma vez somente. Olha o que você fez comigo, não sei se sua angustia é como a minha, mas nem falar consigo. Eu quero ver se isso vai virar certeza, eu quero experimentar, quero deixar para trás barreiras, quero rir e te fazer rir, quero viver um momento novo; longe de tudo que nos faça triste e mal. Renata Oliveira

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Temos amontoado coisas e coisas, mas não temos a nós mesmos. Clarice Lispector
O que obviamente não presta, sempre me interessou muito. Clarice Lispector

sábado, 11 de setembro de 2010

Maais um ano se passou ♪

Não fez muita diferença na minha vida. Mas foi diferente. Há um ano era tudo muito bom, tudo muito novo. Havia dentro de mim um menina otimista e amorosa, uma menina que sabia o que queria e estava na busca. Uma menina que acreditava. Mas não, tudo passa e tudo muda. Passou-se um ano, não tem bolo, nem festinha e nem convidados e este é o de 15 anos ! Não sei se consegui o que eu queria, ou se é consequência de tudo que eu fiz à mim. Não sei e não estou curiosa. Mas que seja aproveitado este dia, se bem que eu queria pular este ano, ano de dor e miséria espiritual. Ano de agonia. Ah 2010, nenhuma lembrança boa guadarei de ti ? Bem, ainda tenho 3 meses para tentar melhorar o nivél de amor no coração. Tentemos. Boa Sorte, de novo, para Renata ! Renata Oliveira

Luto aos 15 anos

Não é que cheguei até aqui ? Não deve mesmo ser grande coisa os 15 anos, eu esperava mais. Só 15 anos e me tornei isso, mais 15 e o que será de mim ? Todos procuram passar a imagem dos sonhos, com os 15 anos completos. Não foi assim comigo. Foi o oposto. Pesadelo profundo, jamais esquecerei 2010. Tudo o que me fez ser quem eu sou hoje, nesta madrugada gélida. Chego aos 15 anos sem sonhos, sem uma meta, totalmente destruída. Chego sem nada à oferecer, com muita coisa à ganhar e nada que me agrade. Aprontei tudo que tinha que aprontar, agora que era pra eu estar querendo algo, tudo perdeu a graça. Cheguei sem ansiedade, só cheguei. Passou voando estes 15 anos, me lembro de fases boas, de pessoas, de lugares, de amigos, de músicas, de textos. Lembro com carinho de mim. Não fiz e nem faço nada de muito útil, me tornei uma adolescente até com um espírito revolucionário, mas com uma cabeça conformada e acomodada; uma adolescente que escreve por prazer e por dor, que acha que não acabou ainda, mas que vai ser preciso muito para fazê-la melhorar. Eu cheguei aqui, ao 11 de setembro de 2010, a data em que muitas meninas se alegram e debutam, e eu continuo aqui, achando que de proveitoso no 11 de setembro só o ataque terrorista. E o foda é que ainda tenho que tomar vacina. Ah, mas que 15 anos ! Que venham mais 15 ! Quem sabe eu não melhore ? Não ria ? Não me alegre ? Não saia deste luto ? Só Deus pra saber o que nos próximos 15 anos vão acontecer. Não ligo mesmo, vou viver, ver se é interessante. Vou escrever, vou ser minha, mesmo que por pouco tempo e totalmente frustrada. Boa sorte para Renata!
Renata Oliveira

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A ignorância as vezes é um dom,

Se você não sabe, não há dor. E em mim há muita dor, não aquela me atormentava e eu a amava, uma dor diferente, proveniente desta citada.

Os dias se passaram, e ao invés de eu erguer a cabeça e seguir eu me entreguei, padeci, chorei, sofri, gritei, definhei e ainda definho.

Hoje olho isto e sofro, como pude ser tão rude comigo ? Como pude me transformar nisto ?

Sem um propósito, sem um amor, sem uma alegria, um estímulo. Sem mim, sem o que me fazia bem demais.

Não tenho mais o mesmo rosto meigo, o corpo desenhado, o sorrio espontâneo. Ninguém, por mais que tenha sido a causa do sofrimento, me tirou isso. É culpa minha, eu me fiz padecer e definhar, e vou aprender a conviver com esta dor, com esta cicatriz.

É difícil acordar e ver o que fiz comigo, mas as marcas vão ficar aqui e me lembrar todo dia de que devo seguir, e não tentar cobrir ou esconder o que elas me fazem, mas aprender a viver e a fazer minha alegria em cima de todas estas marcas.

Por que eu me machuquei, me dilacerei completamente, mas vou seguir bem, ou o melhor que der.

Renata Oliveira



Essas palavras que eu escrevo, me protegem da completa loucura.