- E eu senti que te veria hoje, não sei como, mas de alguma forma sabia que cruzarias meu caminho, a hora e o lugar não pressentia, mas era inevitável não sentir sua presença. Sabes bem que te amei muito, mais que a tudo; sabes também que ao tempo que te desprezo profundamente pelo que passou, ainda te amo. De maneira triste e longíqua, mas amo. Um ano se passou e já não me irrito com a melosidade de certos casais, não nos enxergo mais neles. Agora seria a hora de assumirmos tudo que vivemos e melhor, de vivermos ainda mais. Você me marcou gordo, deixastes cicatrizes profundas e vizíveis. A cada copo de vodka barata que por acaso eu beber, brindarei teu nome. É culpa tua. Ah sim, depois de condenar-te eu me afundei também. Não resisti, ou melhor, resisti até o ponto que os pontos estouraram. Ainda tenho recordações da minha decadência em tua memória, meu rim nunca mais foi o mesmo. Nossos olhares as vezes entretrocados doem, por isso evito teus olhos. Ando evitando. Corto tudo que me causa 0,0001% de agonia. Não sei porque estou escrevendo isto, nem me pergunte se leres. A questão é que junho está chegando e é o mês em que sua lembrança mais pulsa, fervendo o sangue.
Renata Oliveira
e é bem assim mesmo,porque tem pessoas que parece que nunca partem né? e sempre sentimos rastros delas dentro de nós!
ResponderExcluirProfundas palavras!
Beijo,Flor e um ótimo domingo pra ti *
E aí... Hora de fazer uma nova tatuagem? Ou cobrir essa seria mais... Interessante? ;)
ResponderExcluirBeijo!
Belo texto.
ResponderExcluirUm beijo
Denise
Cicatrizes da alma...
ResponderExcluirbjos querida
otima semana pra ti
Ola Mulher Vermelha. Gosta de surpresas? Tenho uma esperando por voce. Passa lá. BEIJOS!
ResponderExcluirClaro que esta liberado! aquele texto é todo seu. Ah, detalhe importante: li BEM o seu blog, o suficiente para admirar, me inspirar a escrever.
ResponderExcluirque lindo
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