Não tenho música para esse momento. É algo que não vivo há longos dois anos; sim, todo esse tempo junto, mas ao mesmo tempo sem essa aproximação.
Você chegou, ainda me pergunto se foi um grande erro. Mas não me arrependo, ainda sinto o gosto. Não me entenda mal, não pense que não me importo. Mas casos de amor sempre acabam, e a dor toma conta de ambos.
Para teres uma noção, só conheço adjetivos ruins, de sofrimento e tortura. Desde aquele dia, estou procurando as palavras certas para me expressar. Mas meu vocabulário há muito não é de êxtase.
Eu gostei muito, rs’.
Sinto falta daquele gosto, em todos os sentidos possíveis da palavra.
Mas o amor não dá lucros, e meu saldo já está negativo.
Não, não, não. Não vou entrar em algo que possa machucar nós dois, não vou fazer algo que eu quero muito.
Esse texto está sem nexo algum, expressando muito bem meu estado de espírito.
Eu não quero amor, não. Quero algo um pouco além, incapaz de magoar.
Eu já falei, gosto desse sabor de começo.
Comecinho, algo que nem existe e que nem virá a existir, mas que está me fazendo bem.
Excitante, também, no melhor sentido da palavra.
Mas, mas, mas. Quanto mas, chega.
Queria ter-te por perto, de uma maneira saudável para nós dois.
Obrigado por essa bela sensação, obrigado.
Renata Oliveira
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