Tanto a escrever, a dizer. Tanta coisa sentida. Uma grande incapacidade de expressar tudo o que quero, e preciso, afim de não padecer, de começar outra vez melhor. Choro seco, agonia. Muitos fatos ocupando minha mente, muitas pessoas latejando na saudade, e como sempre e em mais um ano, ele se fez presente em meu pensamento. Só que agora os desejos não se resumem nele, o que não significa que o objetivo mudou.
Pedi força, por que não adianta pedir ele. Ele não quer, e em mim e ao meu lado existem muitos outros (as) que precisam da minha força. Pedi coragem, sobreviver não é fácil. Pedi amor, para que acima de meu egoísmo eu aceite o que é melhor para todos. Pedi, numa esperança vaga de mudança. Pedi, mas ainda sou extremamente apaixonada pelo que sou, pelo meu egoísmo, pela minha dor, por ele. Os dias já vão passando rápido. A vida continua, pessoas diversas entram e saem; o amor persiste, persiste e acaba por dormir na porta de entrada. Ninguém atendeu, nem eu mesma. Queria expressar aqui, as maravilhas que meus olhos vêem, o que eu sinto. O cheiro, o gosto, a textura; a sensação. Queria fazer deste canto, meu reflexo. Mas tão consternada ando, que acho que tal reflexo não existe.
Eu quero viver; me apaixonar a cada esquina por algo novo; sentir novas sensações; amar todo dia o mesmo homem; acordar de mal humor e mesmo assim rir com meus amigos cedinho; me preocupar com aquele e-mail do meu amor; com as vespéras de alguma data sem importância para o resto do mundo, mas essencial à mim; eu quero fazer o que gosto & estar com quem gosto.
Quero ter a sorte de amar alguém que me ame, e amar enlouquecidamente os que estão a minha volta.
Renata Oliveira
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