Decisões nunca são fáceis de se tomar, neste momento elas parecem ainda, ter um peso maior.
Eu fujo. Não mais como antes, não me entregarei novamente à táticas suicidas, quem sabe, ás masoquistas.
Eu sei que a dor física está vindo, já empalideci, minha cabeça está explodindo, mas não me anestesiarei, pelo contrário, escrevo para atiçá-la e tê-la comigo.
Minha dor é meu analgésico.
Ela tira meu pensamento de foco, tira meus planos, ela me consome em cada partícula do meu ser. Estou preparada para ter uma noite cansada e transtornada, preparada para as pontadas que virão.
Esta ainda não é uma atitude saudável, mas eu não sou saúde e não consigo mais regular meus pensamentos.
Carência ? Solidão ? Bipolaridade ? Loucura ? O que quer que seja, porque mal me recuperei e já entro em nova decadência.
Difícil.
Não sei o que sinto, o que quero, o que pretendo, desde hoje já abro mão de tantas coisas, mas ainda persisto no meu fetiche masoquista e suicida.
Não quero mais entender.
Quem sabe a hora do adeus chegue, quem sabe, eu tenha que passar por tudo outra vez.
Renata Oliveira
Adoro seu blog e sou leitora assídua dele! Suas palavras são do fundo da alma, mas sem serem românticas e clichês. Você escreve muito bem menina! Parabéns!
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