➸ Mulher Vermelha ♥

Cada vez que escrevo um bom poema é mais uma moleta que me faz seguir em frente.

sábado, 27 de novembro de 2010

Letícia

E assim foi,

com o sol nasceu a vida

mas na fria madrugada

a morte nos rondou.

Tristezas e alegrias

contraste dificultoso ao nosso ver,

a nossa esperança, menina dos nossos olhos

faleceu, sem ao menos nascer.

Porquê deste mundo levastes

o motivo de nossa alegria ?

Acalmai, Senhor, nossa inquietação e agora

conduza nossos dias.

Horas consternadas virão,

como poderemos aceitar este duro fato ?

Em meio a regozijos e festas.

O peito daquela estrela foi tirado.

Acode-a senhor, faça dela mais um anjo

Aonde estiveres, que ela seja consagrada

Pois para sempre, viva em nossas memórias que a desconhecem

Será amada.

Renata Oliveira
Inimiga de ti mesma, tu que és tão doce, a ti mesma tão cruel.

Pros parceiros tenho a oferecer minha presença, talvez até confusa, mas leal e intensa (y)

Lembro o modo como cada um de vocês entrou na minha vida, através de uma música, de apostilas e até de mansinho.

E vocês entraram, mas não vão sair (ambiguidade rs'). Analisando o ano agora, que ainda nem acabou, me arrependo de ter passado poucos momentos com vocês, poderia ser melhor, poderia ser mais zuado e mais feliz.

Mas independente do que PODERIA, nós fomos imensamente loucos e felizes, nós aproveitamos cada palavra bem e mal dita, aproveitamos cada abraço, cada beijo e cada aperto.

Acima de tudo, sentirei saudade. Muita, de cada patada, cada olhar, cada pequeno gesto que fizeram nossa identidade.

Posso estar sendo aqui, presunçosa demais, mas vocês se tornaram parte de mim e acredito que de mim, deixei muito em vocês.

Meus Vermelhos <3

Meu Peixão, Meu Sai Fora, Meu Snoopinteiro sz

Não sei o que serão das minhas noites quentes e frias, lembranças eu tenho muitas, mas quem olhará pra mim com cara de desdém, quem vai fingir que não tem reações e quem vai querer que eu quebre o dedo?

As patadas, a inteligencia, nossa cumplicidade. Incrível, como coisas tão simples e pequenas, pessoas desconhecidas podem se completar e não conseguir desgrudar.

Foram brigas, stress's, raivas, discussões e ignorâncias.

Mas ainda mais, sorrisos, gargalhadas, abraços, piadas, ensinamentos e alegrias.

Foram episódios marcantes, palavras que jamais serão apagadas da memória.

Me ensinaram a ouvir Racionais, me mostraram o lado bom dos meninos e o quanto eles podem ser bons e fieis amigos, vocês estão eternizados !

História que contarei para meus filhos e um amor sincero e mútuo, que anula qualquer outro fator que possa nos distanciar. Não escrevo isso com um tom de despedida, ou talvez um pouco, estamos hoje dando um tchau momentâneo, pois não quero vocês longe de mim ! Não quero que este seja mais um texto clichê de fim de ano e de amizades mal formadas. Quero que este carinho e essa consideração durem, que continuemos felizes e firmes.

Eu amo vocês, por tudo.

Renata Oliveira

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

-girl, interrupted.

Alguma vez você já confundiu um sonho com a vida? Ou roubou algo quando você tem o dinheiro? Você já foi azul? Ou pensou que o trem andava quando ele estava parado? Talvez eu fosse louca mesmo. Talvez tenha sido a década de 60. Ou talvez eu era apenas uma menina, interrompida "

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Idílico

E por mais lúdico que seja, acredito que o amor regenera as pessoas. Não sei como e nem o porquê, a consciência uma hora bate ou a ficha cai. Nossos atos voltam-se contra nós e o fato de vermos as consequências deles, faz-nos repensar. Pode não ser hoje, podemos tomar rumos diferentes, você mais rápido que eu. Vamos atrás dos nossos sonhos ou de nossas fugas; vamos viver ou sobreviver. Não quero antecipar minha angustia mais ainda, não vou me iludir com o que já é uma ilusão. Se você quisesse teria dito. Como diz naquele livro que ambos lemos "o amor só é possível com a oportunidade dos sujeitos" e você não me é oportuno, por falta de vontade ou de coragem, ou só por não querer mesmo. Os dias vão continuar e para compensar a angustia vou escrever, por que como diria Clarice, sobrei e não há lugar para mim no mundo dos homens.
Renata Oliveira

domingo, 21 de novembro de 2010

Bruscamente

Uma mudança brusca de destino, de caminho e de metas; algum ser humano deve ter notado a minha volta repentina ao blog e as lamurias. De certa forma me alegro, de outra, me desespero. Sempre meus textos estiveram relacionados com minha dor e minha falta de inspiração, com minha satisfação. Uma agonia ta voltando, não sei por que já que estava tão bem. Deve ser por causa dos fatos que se decorreram, pela minha falta de estrutura ou só por que sentir dor as vezes fortalece. Quero muito conciliar minha paixão e minha alegria. Já estava agonizando sem escrever, mas agora estou definhando. Alguma sugestão ? Saídas fúteis não ajudam, se fosse por isso eu seria a mais plena das pessoas. Eu tento e to tentando ser tranquila. Essas mudanças, a aproximação do tchau, tanta coisa por vir a acontecer e eu aqui, sozinha, sem ninguém pra xingar e nem pra conversar. Queria fazer isso, conversar, jogar conversa fora, rir, chorar, pular, abraçar; sem intenção ou pretensão alguma, com todos meus amigos, minhas paixões. Quero partilhar um pouco da minha vida, mas não consigo encontrar ninguém suficientemente capaz pra fazer isso. Sabe aquela música do Renato, eu quero ter alguém com quem conversar, alguém que depois não use o que eu disse contra mim ♪♯♬ Eu quero só isso, falar, discutir. Tem tanta coisa dentro de mim que procura uma saída, mas cada vez mais se compacta e me faz mal. Vamos ver se acho alguém pra conversar ou fico com meu blog e eterno amigo. Só não posso passar o ano novo assim, que senão é mais um ano...
Renata Oliveira

Inerte

Nunca me incomodei com a rotina, os horários, o fato de ser sexta-feira e ter cara de segunda.

Nunca liguei por ficar em casa na noite de sábado.

Não fiz esses showzinhos típicos de criança em fase de transição, e de pré-adolescentes que acham que são adultos.

Sempre respeitei as ordens, (desse tipo), que me impunham. Simplesmente pelo fato de eu não ligar, e ainda não ligo, apenas ultimamente sinto a necessidade de sair e buscar algo que me preencha.

Os dias passam sempre iguais.

Não quero mais ir pra escola, sentar na mesma carteira, conversar com a mesma amiga, ver os mesmos professores, dormir no mesmo quarto.

Eu já fiquei muito reclusa esse ano, resultado, foi minha 'quase' morte e não sei como cheguei a isso.

Não quero mais, mas é a saída mais lógica pra essa minha vontade; ou isso ou eu começo uma guerra, para reivindicar aquilo que, talvez, eu nem tenho direito.

Prefiro deitar e dormir, ou passar a noite em claro com dor.

Aliás, dor essa que não passou.

Não cessou.

Nem há de cessar.

Ando bebendo água, comendo pouco, ouvindo as mesmas musicas, caminhando.

Preciso urgentemente de um sentido ou de um pouco de amor próprio.

Sei lá.

Renata Oliveira

sábado, 20 de novembro de 2010

Plágio, é crime !

Este ano a Lei da Propriedade Intelectual fez 300 anos, a primeira lei que trata do assunto dos direitos autorais entrou em vigor a 10 de abril de 1710 no Reino Unido, garantindo a remuneração pelo uso de suas obras aos autores, e penas aqueles que infringirem a lei.

No Brasil, perante o artigo 184, do Código Penal que trata dos Crimes Contra a Propriedade intelectual, o ato de violar direitos autorais gera detenção de (3 meses a um ano ) e multa. Sendo um crime praticado contra a integridade intelectual do autor.

Ou seja, qualquer outra pessoa que queria escrever ou pesquisar assuntos e reflexões deve respeitar a integridade dos textos e de seus autores, pois cabem a eles, autores, o direito e utilizar, copiar e reproduzir suas obras.Além de crime, é falta de ética copiar o trabalho alheio, que pode ser fruto de uma incessante busca e agonizante espera, e não dar os devidos créditos.

Assim, certamente, o crime de plágio representa o tipo de usurpação intelectual mais repudiado por todos: por sua malícia, sua dissimulação, por sua consciente e intencional má-fé em se apropriar – como se de sua autoria fosse – de obra intelectual (normalmente já consagrada) que sabe não ser sua (do plagiário). ( artigo )

Portanto, vocês leitores e escritores de seus respectivos blog's. Cuidado e respeito ! Estejam atentos e respeitem as obras de outros autores, admirados ou não, não custa nada, só caracteres, dêem os créditos.

Renata Oliveira

"O maior desafio não é estar com alguém, mas ser completo o suficiente para estar sozinho”

Decisões nunca são fáceis de se tomar, neste momento elas parecem ainda, ter um peso maior. Eu fujo. Não mais como antes, não me entregarei novamente à táticas suicidas, quem sabe, ás masoquistas. Eu sei que a dor física está vindo, já empalideci, minha cabeça está explodindo, mas não me anestesiarei, pelo contrário, escrevo para atiçá-la e tê-la comigo. Minha dor é meu analgésico. Ela tira meu pensamento de foco, tira meus planos, ela me consome em cada partícula do meu ser. Estou preparada para ter uma noite cansada e transtornada, preparada para as pontadas que virão. Esta ainda não é uma atitude saudável, mas eu não sou saúde e não consigo mais regular meus pensamentos. Carência ? Solidão ? Bipolaridade ? Loucura ? O que quer que seja, porque mal me recuperei e já entro em nova decadência. Difícil. Não sei o que sinto, o que quero, o que pretendo, desde hoje já abro mão de tantas coisas, mas ainda persisto no meu fetiche masoquista e suicida. Não quero mais entender. Quem sabe a hora do adeus chegue, quem sabe, eu tenha que passar por tudo outra vez.
Renata Oliveira

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Não

Fatos são pedras duras, não como fugir, já dizia Clarice. Mas eu ainda não sei o que fazer com eles e nem com você. Você ? Mil vezes minha consciência já disse pra eu não mais olhar pra você, para não me aborrecer e machucar, mais uma vez. Mas sempre, é você aparecer por aqui, é você falar de repente que passa a minha raiva. Mas de que adianta ? Até hoje não tive volta disso; isso é muito egoísta, mas nunca disse pra você que meu coração era altruísta, deixei claro desde sempre o quão possessiva eu sou. Assim, vou me alimentar e contar somente com meu egóismo, já que com você não posso. Comento dos fatos simples e complexos do meu dia, das minhas decisões, das minhas alegrias e você sempre com esta sua 'consciente razão', que dói, insensibilidade. Não quero explicações racionais para o que acontece, tão pouco, histórias que podem me frustrar. Já sou suficientemente frustrada. Não vou mais me preocupar com isso, não vou mais olhar, nem comentar, nem falar, nem nada. Sem mágoas seguirei em paz, Se tiver que sofrer de novo, estamos ai. Talvez eu perca mais 10 kg, apareçam mais hematomas, mas uma hora tudo passa e eu me recupero. Não vou me magoar e me fazer padecer ainda mais, por algo que eu amo, mas posso evitar. Renata Oliveira

domingo, 14 de novembro de 2010

Meu príncipe, meu irmão sz'

Que te fiz afinal ? Sempre, em todas e quaisquer circunstâncias fui extremamente fiel ao meu amor por ti. Você sempre foi e será minha maior paixão, e todos sabem, nunca neguei. Você é minha vida, meu fascínio, você é meu amigo, meu amor. Você é aquele que nas situações mais decepcionantes eu amo, demasiadamente e sem vacilo. Não sei o que seria de mim sem você, esteves comigo desde criancinha, cuidou, amou, brincou. Sem qualquer sombra de duvida você é aquele que mais amo e pra sempre amarei. Nada, nem todo o tesouro do Taj Mahal pagam ou chegam aos pés do vinculo que tenho contigo. É mais que amor, que carinho, que gratidão. È história, é vida. A nossa. Muitos aniversários, anos novos, natais, carnavais, velórios. Juntos, sempre, unidos até que algo mais forte [se existe], derrube-nos. Te aceito, você é sangue do meu sangue, posso apenas te amar da forma mais incondicional existente, mas não entendo por quê faz isso comigo. Tantas fugas, escapadas, palavras vazias, dor. Você foi e me deixou aqui, uma criança sozinha, sem aquele que era e ainda é, seu alicerce. Alicerce este, que por diversas vezes tremeu, queria só saber por quê. Já disse e volto a repetir quantas vezes forem necessárias, você é minha vida, meu amor, minha maior e eterna paixão, que nada vai mudar, nem essas fugas que tanto me machucam. Você não vê ? Eu sinto sua falta, é a falta é a morte da esperança, como já dizia Nando Reis. Sua ausência tirou de mim noites, dias, e lágrimas. Me fez padecer, me fez aprender que tudo passa, e que estamos predestinados a perder as pessoas que amamos. Você até hoje, me vê como a menininha. Eu até hoje, te vejo como meu príncipe, meu rei, minha mais preciosa jóia. As coisas mudaram, não entendo porque estamos tão longe. Eu te amo, muito. Queria ter a certeza de que nossa cumplicidade ainda permanece, que nossa amizade ainda é aquela sincera e altruísta, quero que você veja que eu cresci, mas que pra sempre serei a menininha dos cabelos ondulados e você, eternamente, será meu principe, meu irmão.

Renata Oliveira

sábado, 13 de novembro de 2010

Sabe como é frustrante ? Como esta agonia me faz mal ? Todos os dias da semana espero pelo fim de semana e pelo feriado, na esperança de ao menos, avistar seu rosto que me desperta fascínio. Espero e você não vem, ou se vem, chega acompanhado e nem posso admirar-te. Os dias passam e parece que eles confirmam que não ficaremos juntos. Não haverá aquele abraço ? A minha escolha parece não ter valor, é só a minha. A sua, ainda não compreendi. Pareço ser a única que não se importa com o que dizem ou sintam, eu sei do que eu sinto e não quero padecer outra e mais uma vez. É decepcionante, me fere, me mata, judia dos meus sentimentos que nem se quer, se recuperaram. Duvida ainda da minha escolha e da minha capacidade de aguentar as consequências dela ? Não, não sou tão frívola e tão fútil. Mas eu sozinha não faço nada, então, vou continuar aqui. Parada, pregada na pedra do porto, a espera de um navio que me leve, me salve.
Renata Oliveira

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sim,

quero um amor, mais amor menos tensão.

Monotonia

O que eu mais quero eu não tenho. O que eu tenho, eu não amo. E o que eu amo ? Bem, é inacessível, ao menos agora. Produzo, hoje, pouquíssimos textos, como se o que eu mais amasse tivesse morrido. Vivo, naquele automático, do acordar, respirar e alcançar a inconsciência outra vez. Não sei do meu hoje, tão pouco do meu amanhã, que cabe só a ele e a mim decidir, mas em parte, exclusivamente à ele. Mas sei do meu passado que ainda, por algum motivo, me persegue. Essa incerteza corrói aquilo que nem há dentro de mim; faz dos meus dias desgastantes e vazios. Agonizantes. Não tenho mais fugas hipócritas, como antes. Minha consciência tão mal utilizada me condena. Tudo. Deve ter culpa em mim. Datas fugazmente importantes se aproximam, elas não surgem em mim efeito algum. Vejo mais um ano se acabando, mais um, sem grandes mudanças. Amigos e amores vão dizer adeus, e minha vida ? Pequenos gestos não fazem parte do meu dia-a-dia, nem palavras carinhosas, nem a atenção que seria capaz de me tirar desta amargura. É só mais um dia e vários iguais à ele, frio e triste.
Renata Oliveira

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mais uma vez ♬

Outra vez você apareceu no meu sonho. A cada sonho, tudo parece mais natural, como se fossemos um do outro. Não sei porque, sinceramente. Justo agora que estamos tão distantes, não conversamos, não temos mais aquela cumplicidade no olhar; nossos olhares parecem doer ;s Me obrigo aqui a escrever, pois quero registrar cada episódio com você. Nesse, eu ia na sua casa e você me recebia da forma mais tranquila, as pessoas ao redor não inibiam a nossa conversa. Não sei se você já reparou, mas foram pouquíssimas as vezes em que conversamos num tom natural, sem tentar conter palavras e reações; aliás, só me lembro de duas dessas vezes, e ninguém estava ao nosso lado. Por quê ? Por que perto dos outros é diferente ? Eu nunca fui, não entendo, e por isso desisti, não vou me flagelar. Você sempre foi a minha escolha, por um tempo sumiu, tive que por em prática o plano B. E agora, sempre, de repente e fugazmente você vem e me desconserta. Suas mudanças de humor estão acabando comigo. Não mudei, não deixei de gostar, mas assim, assim nós dois vamos acabar por padecer. Me arrependo de ter reclamado de dor para minha mãe, se não fosse isso, meu rim teria falhado e com ele eu ia embora, de uma vez e nem se quer, ia me lembrar desta agonia, desse amor.
Renata Oliveira

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

é frio e triste ;

Como tudo, em questão de meses pode mudaar. Meu rosto traz marcas que não escondem a tormenta pela qual passei. O sofrimento acabou, mas aquela dor de sentir apenas o vazio está em mim. Os dias passam e tudo tende a mudar, agora, a retroceder. O sentimento de amor que existe em mim, nada mais é do que gratidão, uma gratidão fétida. Minha poesia parece querer voltar, algumas palavras já me fazem sentido, é triste ver que coisas e pessoas que tanto amei não significam mais nada, só o fracasso. Ninguém sabe o quanto é frustrante olhar os planos em que tempo e sentimento foram investidos, dando no vácuo da hipocrisia. Olho e releio tantas palavras escritas aqui; palavras vazias, tão poucas com um décimo de certeza, eu só tinha consciência da dor que eu estava sentindo, do resto, nem se quer me recordo. E hoje? Nada se compara a solidão do vazio, da falta, da angustiante inércia, nada. Aquela agonia que me consumia antes ainda era algo a se sentir, algo que me ocupava tempo e pensamento, e que acabou, também, junto com amores eternos e infindos. Como somos capazes disto ? Seguimos nossas vidas vazios, marcados, feridos; mas seguimos mesmo assim, sem nada a dizer e a falar. Destruimos nossa felicidade, a chance de sermos completos e sem lembranças amarguradas, mas fomos e ainda somos egoístas medíocres e masoquistas, começo a me arrepender do amor. Aliás, por quê agora precisava refletir sobre isso ? Porquê eu vi aquele que talvez eu mais tenha amado, trocamos um olhar frio e triste, um olhar que dois estranhos que não tivessem nada em comum, dariam um ao outro. Me mato pouco a pouco, já não há mais uma razão para seguir, mas sigo porque ainda tenho obrigações à cumprir. A realidade nos decepciona. Renata Oliveira



Essas palavras que eu escrevo, me protegem da completa loucura.