➸ Mulher Vermelha ♥

Cada vez que escrevo um bom poema é mais uma moleta que me faz seguir em frente.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Epílogo.

Não sei por onde começar, tantas coisas já foram ditas. Mas tudo precisa de um fim, de um desfecho. E se eu ainda tiver esperanças e não querer dar um fim nisso ? Vou negar essa minha vontade, e aqui vou eu...

A escrita nos da o privilégio de escrever o que se quer, o que se sonha. Mas as vezes, não escrevemos o que queremos e sim o que é certo, e aqui estou.

Nós vivemos o que tinha que ser vivido, nós amamos do jeito que nos foi permitido, nós fomos felizes durante este tempo, era necessário que nós descobríssemos de certo modo, a vida juntos. Nós soubemos aproveitar, nós fomos felizes, imensamente.

Era preciso que nós tivéssemos experiências juntos, que nós aproveitássemos. Nós fugimos, cantamos, amamos e sorrimos, choramos nos momentos propícios e pulamos de alegria nos momentos de êxtase.

Tudo foi como devia ser, talvez não era pra ser AGORA, não se sabe o amanhã, mas nós somos donos do amanhã e podemos fazer o que nos der vontade, fugir ou tentar outra vez. Eu agora, prefiro deixar passar.

Nós não podemos dizer que tudo foi em vão, aprendemos muito, com tudo. E hoje estamos assim, cada um em seu território. É incrível a diferença entre nós e talvez tenha sido esse o motivo para o fim, o estopim. Quando a paixão e seus efeitos foram passando, não fomos fortes o suficiente para continuar, prosseguir e viver o amor. Tudo foi muito intenso, muito claro, muito grande. E por conseqüência deixou suas marcas.

Nós temos que ser fortes agora, aceitar o momento. Temos que redescobrir diversas coisas, com outras pessoas com outros amigos. E por isso estamos longe, por que não soubemos administrar este amor imenso que há dentro de nós, este fervor, e temos que agüentar as conseqüências, as duras conseqüências.

Vivemos, experimentamos, curtimos, e agora estamos em processo de ‘esquecimento’, se bem que creio que nenhum dos dois quer esquecer, então vou colocar de outra forma, vamos arquivar este amor; arquivar e quem sabe o tempo não abre este caso de novo. Mas esta é uma possibilidade tão provável quanto remota.

Aqui estão as últimas linha que ouso escrever sobre isso, e por isso não sei o tamanho deste texto. Ele pode acabar aqui ou pode se estende mais ainda; como tudo na vida temos duas opções.

Nossas escolha foram feitas. O caminho segue com suas ruas sem saída, curvas e diversas opções de destino. Nós estamos nele, seguindo o destino que nós escolhemos; está difícil, mas nos acostumamos, vamos ser felizes, eu sei. Nós somos capazes, ou ao menos, eu acredito nisso.

Eu desejo a mim e à você, felicidades incondicionais. Que a nossa vida não tenha mais desilusões tão grandes, que nós aprendamos a escolher o certo e agir de maneira certa. Mas que acima de tudo nós jamais abandonemos quem somos, o nosso verdadeiro eu.

Aqui fica este fim. O fim da vida velha. Das hipocrisias. Das falsidades. Das angustias. Das tristezas. Da ausência da confiança. Que tudo isto acabe aqui. Que nós sejamos iluminados por uma luz divina. Que nós sejamos imensurávelmente felizes.

Renata Oliveira

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Essas palavras que eu escrevo, me protegem da completa loucura.