➸ Mulher Vermelha ♥
Cada vez que escrevo um bom poema é mais uma moleta que me faz seguir em frente.
sábado, 22 de maio de 2010
Torpor.
Veio assim do nada a ação por impulso. Agi. Chorei, aliás choro agora. Mas já foi.
Me admiram pela minha capacidade de inteligência e decisão, por que não fazer jus à isso ?
Que me custa, vou ser minha ao menos por um tempo. Já me arrependi.
Mas parte de saber o que se quer, é assumir as conseqüências daquilo que se quer.
Fugaz, assim sou eu agora. Nada mais. Assim não quero ser até o fim.
Me desculpe, eu te amo.
E como diria meu glorioso Heathcliff, eu não posso viver sem minha vida, e não posso viver sem minha alma.
Literalmente.
Eu fui até agora a mais frívola das pessoas, fiz sofrer e sofri por tabela.
Não vivi, existi.
Foram tantos os momentos as circunstância, foi muito difícil fazer o que fiz hoje, voltar atrás pela primeira vez (de muitas) da minha palavra.
Minha palavra que nada significou, nem para mim.
A noite vai ser longo, posso prever.
Meu rosto esta atônito, eu estou estupefata comigo mesma, eu fiz uma das pessoas mais importantes sofrer, ele.
Minha concentração a partir de agora vai ser a mais certa, escola, estudos, escola, estudos.
Se eu por um grande acaso, depois das noites insones, eu conseguir me centrar nisso; tudo estará perfeito, tudo.
O dia vai amanhecer logo, vai ser difícil compreender a vida mais uma vez, mais difícil ainda vai ser tentar viver sem um dos meus alicerces.
Vou agora na busca pelo caminho certo, Santiago de Compostela, vou ser tentada e espero de uma vez por todas ser firme, ser eu.
Renata Oliveira
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Essas palavras que eu escrevo, me protegem da completa loucura.
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