➸ Mulher Vermelha ♥

Cada vez que escrevo um bom poema é mais uma moleta que me faz seguir em frente.

domingo, 16 de maio de 2010

, exasperada.

Eu não tenho a intenção, mas vejo sinceramente, eu me matando aos poucos. Isto não é uma metáfora. Tão pouco uma outra figura de linguagem. É a mais horrenda realidade. Meus olhos doem, meu estomago reclama sempre, volta os alimentos; minha pele está frágil, meus cabelos ralos. Eu já não durmo, são pouquíssimas as horas inconscientes; sempre há algo que atrapalha meu sono que me tira do transe. Minha cabeça está densa, ajudando a insônia. Meus pensamentos confusos, não consigo mais alcançar o torpor. Minha boca esta rachada e roxa. O pior dos sintomas. Ontem eu sofri, enquanto não pensei naquilo que me flagela eu não consegui me concentrar no sono. Eu tinha que pensar no que me fazia mau, para ao menos delirar, a consciência estava me deixando atormentada. Eu sei da pior maneira que isto uma hora vai se refletir em mim, em meu corpo, em meu ser. Se a alma não está bem o corpo não tem saída. Não quero um fim assim, de maneira tão obtusa. Mas é algo iminente, eu só espero a hora da primeira parada. A primeira acredito de muitas. Não de parar tão facilmente, já se tornou um vício. Um costume terrível, que deixara traumas. A vida passa rápido. Não quero perde-la. Quero vive-la e amá-la. De maneira intensa. Eu quero meu sono de volta, minha boca vermelinha, meu cabelo brilhando e meu olho com aquela profundidade bonita. Esta tudo tão apagado. Já não há vida aqui. O mundo já não me chama atenção. Está tudo muito confuso, muito. As novidades perderam a graça, o amor já não existe, o calor humano se tornou repulsivo. É triste e frustrante para aqueles que realmente amam tudo a sua volta. Mas nada é como antes, tudo mudou, até eu. Espero passar por isso. Ser forte. Renata Oliveira

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Manifestos



Essas palavras que eu escrevo, me protegem da completa loucura.