O dia começou cedo e ainda não acabou, ele esteve presente ali em cada minuto da minha manhã e tarde.
A minha mente foi se abrindo, como uma caixinha onde estão guardadas memórias.
Eu lembrei, lembrei de tudo o que nos rodeou e nos fez feliz; lembrei de tudo que nos afastou e machucou.
Em alguns momentos, creio eu, que minha face era absolutamente consternada e angustiada. Em alguns momentos o sorriso me inundava.
Ah, como é bom lembrar sem compromisso algum...
... mesmo sabendo que minha mente nunca age sem um objetivo.
Vieram as memórias e os motivos que levaram à elas, veio até mim aquele desejo de abraçar fortemente tudo de novo. Valeria a pena ?
È tudo tão complicado agora, acabei de receber uma proposta que simplesmente me fez repensar no que fazer. Não posso abandonar tudo de uma vez e também não posso agarrar algo desconhecido, de uma hora pra outra.
Hoje as lembranças me fazem bem, me tranqüilizam, me fazem ver que valeu a pena. ( pelo menos para mim).
É difícil admitir que algumas pessoas olham para mim e vêem a dor que me consome. A dor que me consome lentamente, que me faz padecer dia a dia.
O desespero já não habita em mim, acho que as boas lembranças me tiraram aquela consternação em demasia, bem .. vou começar a ser adepta do que Schopenhauer diz, vou ver se me manter reclusa da sociedade me faz bem, me faz enxergar melhor as coisas.
É inevitável não ver os dois lados, não sentir e relembrar tudo que as lembranças boas e más me trazem.
Elas me fizeram crescer, não sei se da melhor forma, mas fizeram.
Hoje aqui estou, foi a primeira vez que abri minha caixinha de memórias e não chorei, não gritei e solucei. Daqui pra frente vou exercitar mais isso. Quero lembra-lo da melhor forma possível, quero sentir as boas energias que estar com ele me trazia.
Vejo que é obvio isso, eu te amo, muito meu amor <3
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Manifestos