As maiores e melhores, as que fazem eu ser quem sou, as que me descrevem. Sem elas nada seria de mim.
Eu sei que as vezes perco muito por causa delas, mas quem perde sou eu, quem sabe não virá algo melhor ?
É bom perceber que se chama atenção, até quando num simples conselho de classe a diretora chama tua atenção por sorrir, te dilacera e depois pede desculpas. É bom saber que eu chamo atenção, que eu provoco só por estar presente, eu sou assim, chamativa.
Chamativa e egocêntrica, mas jamais perco meu tempo julgando, caluniando, não ganho nada com isso.
Procuro fazer o correto, que nem sempre é, procuro ser eu. Um eu que até hoje não sei quem é. Não me apresentaram.
Eu quero muito fazer a diferença, a tênue diferença, aquela que só os mais singelos e sutis vêem.
Eu não quero ser aquela que se expõe, que é vista e visada.
Eu quero ser o objeto de desejo dos colecionadores mais raros e excêntricos.
Por isso eu conservo minha personalidade assim, minhas qualidades únicas e egocêntricas, minhas verdades, minha essência.
Se eu mudar isso, nem que seja somente para os outros verem, não vou estar sendo sincera comigo mesma.
Eu prefiro (ainda) ser a chata, a mimada, a auto-suficiente, e para muito até a hipócrita.
Bem, meus atos devem falar por mim, os perspicazes entendem e compreendem, os outros ficam com as incógnitas na cabeça e me tacham de qualquer coisa.
Não ligo (HAHA!), só a opinião dos importantes é válida.
Renata Oliveira
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