E tudo segue, eu olho pra trás e só ouço o som do flamenco, quente, audaz.
Mal sabe ele que eu estou bem forçada.
A vida na monotonia, a auto flagelação me fez padecer e eu cansei daquela vida.
Hoje eu acordo e sorrio para mim mesma, hoje eu faço da minha vida algo útil, como já foi dito na postagem anterior.
Mas eu trocaria essa minha vida, pelo tempo (bom) que passamos juntos, pelo tempo que eu não sabia quem você era, e quem você queria ser.
Eu não deixei de crer no amor,no nosso amor, por que eu vivi por ele e sei do que ele é capaz. Eu deixei de crer em você, de crer nas tuas palavras que os seus atos contrariam. Eu hoje a acredito no que vejo, e eu vejo você indo pro caminho que achas certo e conveniente, mas eu acho frívolo e infame. O meu amor sempre foi certo, sincero e preciso.
Olhar pra trás hoje tem um significado totalmente diferente do que muitos acham. Eu olho pra trás e fico alegre, os meses ruins eu apaguei ( descobri esse dom em mim) e os dias bons eu me recordo, me lembro do quanto era bom acordar e checar seus e-mails, te esperar, contar como foi o dia e planejar nossos próximos dias.
Porém hoje eu vou continuar comigo,vou continuar me aproveitando e amando; eu quero me apaixonar por algo, por alguém, por qualquer coisa útil.
Eu quero sentir o gosto da vida.
E só por isso, por que não quero ser mais uma vida no mundo, mais uma na sua vida e na vida de todos os outros que me cercam e amam, que eu vou seguir.. alegre, nas minhas possibilidades.
Renata Oliveira
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