➸ Mulher Vermelha ♥

Cada vez que escrevo um bom poema é mais uma moleta que me faz seguir em frente.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Menestrel Sem Vida

Surpreendeu à muitos, à muitos irritou, a atitude nem mudou muito, exceto (obviamente), pela língua mais afiada.

E tudo segue na rotina incansável que é viver, tudo segue e nem é tão diferente assim, é até relevante.

Minhas palavras andam adormecidas, minha opinião anda guardada, a poesia do Menestrel foi ignorada, foi esquecida, foi tida como palavras vis e infames.

Não posso fazer nada, até os que tinham paixão por ela já esquecem, até eu esqueço.

A dor acabou, com ela a inspiração. A dor se foi, com ela o estímulo que tinha para sobreviver.

Estou começando a achar que a alegria de nada vai me valer, só vai servir pra eu ficar longe do blog, longe dos vícios de uma viciada com complexos, longe dos meus alicerces emocionais.

Eu vou me tornar mais arrogante e egoísta, tudo que o Menestrel não era, tudo o que eu era, em doses pequenas.

Eu vou viver pelas obrigações que tenho, por que suicídio é covardia e sou boa demais pra ser derrotada.

Talvez nessa vida, eu erre de novo, me iluda, sofra e seja feliz.

Renata Oliveira

2 comentários:

  1. Que dia foi que passou aqui em casa e resolveu escrever sobre meus desabafos?

    Kk.
    adorei o texto, me identifiquei mt, mt mesmo mesmo mesmo.
    Sem palavras. Sinto linhas ligadas por meio da net.
    obrigado pela visita. te sigo

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  2. Obrigado mesmo, a internet pra isso mesmo ;} Nós encontrarmos e identificarmos !

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Manifestos



Essas palavras que eu escrevo, me protegem da completa loucura.