Um erro não justifica o outro, e nada justifica o sofrimento que eu me impus.
Não funciona mais comigo estes jogos, e este será ou o maior ou o mais insignificante texto feito por mim.
Eu estou esperando algo ser dito. Algo mudar e eu ver que mudou. Eu estou esperando a sinceridade e a prova de que ela existe.
Seria muito fácil para mim acreditar em tudo que já foi dito. Mas não é, eu duvido & questiono, eu sou diferente e ele sempre soube. Não mandei brincar comigo, pedi pra que tudo ficasse claro e isso não aconteceu.
Hoje eu estou me refazendo, e cuidando bem desta ferida. Eu sei a maneira de cura-la sem deixar cicatriz alguma, mas seria futilidade minha; bem que eu queria, mas será preciso muito esforço meu e dele pra isso acontecer. Se bem que quero, ele talvez não. Mas nenhum dos dois vai tentar, então este texto será a única demonstração de interesse.
Eu errei, me precipitei. E daí ? To curtindo esta precipitação, mesmo com os prós e contras.
Meus textos estão com um rumo diferente. Meus objetivos estão lá, estagnados, como eu aqui.
Talvez mês que vem tudo mude, talvez mês que vem eu continue aqui.
Talvez na hora certa tudo se acerte.
Agora eu to bem, to viajando e preparando a chegada do Juninho, tenho minha felicidade ao meu lado e muitas outras coisas que só me acrescentam, mesmo eu nem ligando pra isso realmente.
Na verdade, quero apenas ficar atônita, em eterno torpor. Não ver nada disso, não ouvir nada e deixar rolar.
Talvez até seja bom experimentar coisas novas, novas sensações & pessoas diferentes, novos caminhos & direções.
Mas eu olho pra você e tudo se perde. Eu acho que seria até capaz de deixar tudo para trás, por mais um momento com você, pelo momento que decidiria nosso caminho para sempre, o momento que nos declararia pertencentes um ao outro, o momento que certamente nos salvaria.
Eu sou capaz de dizer que amo muito. Mas me vale alguma coisa dizer ? O que eu ganho ?
Eu não devo ter deixado muito claro minha cabeça e personalidade extremistas.
Mas agora ele deve conhecer e quem sabe se for a sina, tudo se resolva OU eu continue aqui escrevendo textos sem destinatários.
Aliás, o problema deve ser comigo, que não sou compreensiva. Mas sou possessiva e imperativa.
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